quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Adeus à Inocência - Drusilla Campbell
Sinopse:
Madora tinha 17 anos quando Willis a “resgatou”. Distante da família e dos amigos, eles fugiram juntos e, por cinco anos, viveram sozinhos, em quase total isolamento, no meio do deserto da Califórnia. Até que ele sequestrou e aprisionou uma adolescente, não muito diferente do que Madora mesmo era, há alguns anos... Então, quando todas as crenças e esperanças de Madora pareciam sem sentido — e o pavor de estar vivendo ao lado de um maníaco começava a fazê-la acordar —, Django, um garoto solitário, que não tinha mais nada a perder depois da morte trágica de seus pais, entrou em sua vida para trazê-la de volta à realidade. Quem sabe, juntos, Django, Madora e seu cachorro Foo consigam vislumbrar alguma cor por trás do vasto deserto que ajudou a apagar suas vidas?
Minha Opinião:
Adeus à inocência, de Drusilla Campbell, narra a estória de Madora, uma garota que vivia perdida na vida até que conheceu Willis, e desde então, vive uma vida que gira em torno das vontades dele, aceitando todas as justificativas e falsas verdades que ele dá para ela, até que um dia, depois de conhecer um menino que havia perdido seus pais e foi morar com a tia e que estava por acaso explorando a área, Madora começa a perceber que a vida que ela imaginava sendo boa na verdade não é e que Willis esconde sua verdadeira face, uma face manipuladora e muito mais feia do que ela jamais poderia imaginar.
Django perdeu seus pais num acidente de carro e depois de tantas mudanças repentinas, como ter que ir morar com uma tia que ele nem conhecia, sua vida perdeu todas as cores mas depois que ele conhece Madora e os dois, mesmo sendo tão diferentes, de alguma forma, acabam virando amigos, ajudá-la pode ser, além de certo, uma maneira de ajudar a si mesmo também.
Não achei esse livro tão bom quanto pensei inicialmente que seria. O ritmo de leitura, de acontecimentos significativos e de evolução para as mudanças nas vidas dos personagens só ocorreu de fato do meio do livro em diante, e isso me desanimou um bocado durante a leitura, e talvez por isso eu tenha demorado tanto para engrenar nela e ela se tornou tão lenta. Além disso, tive uma primeira impressão errada por causa da sinopse, pensei que o tema da história seria algo como a Síndrome de Estocolmo mas na verdade não é isso; é sobre ser preso dentro de si mesmo, incerteza, perdão, dependência total de alguém, ter força para ser livre, ser você mesmo e viver a sua vida do jeito que você quiser, é sobre liberdade e o que é realmente o amor.
Essas características tornam tudo interessante depois que se pega a proposta do livro mas mesmo assim não foi o suficiente para me fazer gostar tanto da estória, em minha opinião, a demora no desenvolvimento da narrativa tornou a leitura um tanto quanto cansativa e tirou grande parte do brilho que a trama teria se esse desenrolar tivesse se dado mais cedo. É um bom livro, a autora escolheu um tema diferente e criou personagens intrigantes - principalmente o Willis, sobre quem você não sabe o que pensar a maior parte do tempo, sobre o que o motiva a fazer as coisas que faz - mas não é uma leitura espetacular nem nada do tipo. Porém, eu gostaria de futuramente poder ler algum outro livro da Drusilla para ter outras opiniões sobre outras obras dela, tomara que seja possível.
Um comentário:
Olá, deixe seu comentário que irei adorar ler!
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Bjs,
Rafaela
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oi Rafa, tudo bem?
ResponderExcluirGostei da premissa do livro, parece bonito e do tipo que nos faz refletir sobre nós mesmos. Mas narração lenta realmente é um fator de desanimo e tanto. Tem tanto livro com história ótimas por aí, mas que peca na lentidão do desenvolvimento. E isso é uma pena mesmo
beijos
http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/