segunda-feira, 18 de julho de 2011
Questiovista com Bruna Longobucco
Dados pessoais básicos:
Nome: Bruna
Idade: 33
Cor preferida: Verde
Hobby: Ler, pintar
Que dia é e que horas são quando está respondendo estas perguntas? Dia 30 de junho, Dezessete horas.
Possui blog(s) e/ou site(s)? Quais? http://feiticoliterario.blogspot.com/
Outros endereços na Internet? http://www.brunalongobucco.com/; http://romancecenturias.blogspot.com/
Livros publicados: O menino que tecia sonhos; Além das Nuvens; Luz do sol; O vale da liberdade; Um outro olhar; Meu caminho de lua; Sem destino e Centúrias.
Quem escreve geralmente lê bastante, então, quais são seus escritores favoritos? Quais deles são referência para você e lhe influenciam de alguma maneira?
Tenho muitos escritores favoritos, entre eles, William Shakespeare, Jane Austen, Antoine de Saint-Exupéry e os nacionais: João Guimarães Rosa, Machado de Assis, José de Alencar, Carlos Drummond de Andrade e muitos outros. Há também os contemporâneos, uma infinidade.
Acho que tudo que lemos e vivemos nos influencia de alguma forma.
Livros favoritos: Orgulho e preconceito; E o vento levou; O pequeno príncipe.
O que está lendo no momento: “Os sonhos não envelhecem: Histórias do Clube da Esquina”, Márcio Borges.
Recomende outros escritores nacionais: Lya Luft, Rubem Alves, nossa, há muitos. Recomendo também os novos nacionais, no meu blog, indico muitos.
Dicas para quem quer escrever um livro:
Se você acredita no que faz ou faz porque adora, simplesmente faça. Não questione, não tema, não se envergonhe. Agora, se além de escrever, pretende publicar, tenha fé, seja persistente, criativo, recorra à publicação virtual. Claro, aconselho cuidado com a redação e uma ótima revisão; preservar seus direitos autorais também. Divulgue entre o público indicado para o seu gênero. Leia o livro dos colegas (eu, por exemplo, adoro quando algum autor troca seu livro pelo meu, é muito bom porque a gente valoriza quem está começando, divide opiniões, experiência). Não adianta esperar que uma editora chegue até você. Se não levar seu trabalho até o leitor, ficará sempre na dúvida. E nem sempre custear uma publicação, resolve o problema. Podemos gastar rios de dinheiro suado e nosso livro ficará escondido nas prateleiras de uma livraria qualquer, já que ninguém o conhece.
Você acha que o mercado editorial está mais receptivo com os autores nacionais? E os próprios leitores, também estão? Por quê?
Acredito que hoje há mais leitores, maior possibilidade para os novos nacionais, no entanto, nosso mercado editorial precisa mudar. Dar oportunidade aos talentos que surgem. O que vejo por aí são falsas propostas editoriais, onde o novo autor paga muito e quase nada recebe em troca. Não há uma possibilidade real de comercialização das obras e as impressões sob demanda ficam caras, o que dificulta a compra dos livros.
Sobre o livro “Centúrias”:
Conte um pouco como surgiu a ideia da história.
Como contei em outras entrevistas, Centúrias” foi um presente da inspiração. Surpresa mesmo. Nunca imaginei que fosse escrever um livro de bruxas. Confesso que foi mágico escrever o romance. Senti uma energia boa, contagiante. Ainda estou escrevendo a continuação.
Você pensou em outros nomes para o livro? Não.
Em sua opinião qual é o personagem mais cativante e o mais complexo do livro? E por quê?
O personagem mais cativante e complexo, acredito, é Aylá. Ela com todo seu universo peculiar e os diálogos com os animais, principalmente a coruja. Por isso o livro está em primeira e terceira pessoa. Ela é uma adolescente normal e cheia de dúvidas e, ao mesmo tempo, uma bruxa hereditária com poderes mágicos, vivenciando dúvidas, descobertas e inseguranças comuns à vida de qualquer ser humano.
Qual foi a reação da sua família quando você disse que ia escrever um livro, o seu primeiro livro?
Não gostaram, rs... Causava medo em meus pais o fato de a filha ficar horas e horas escrevendo. Tanto que levei anos para tirar meus textos da gaveta.
Sobre música:
Você acredita que livros e músicas possam se relacionar bem, trabalhar em conjunto para um “mergulho mais profundo” do leitor numa história?* Sim, a arte se complementa.
Você escreve ouvindo música? Se SIM o que você ouve?
Não sempre. Mas, às vezes, a música me ajuda a criar cenários. A seguir em frente. Depende do livro, se estou trabalhando num romance, procuro músicas românticas.
Você acha que as músicas que você está ouvindo no momento influenciam de alguma maneira na estória? (*Relacionada com a primeira pergunta sobre música)
Acontece e o ritmo pode conduzir a uma cena com um desfecho surpreendente.
O que toca no seu MP3/4/5?
De tudo um pouco, desde MPB até músicas clássicas. Gosto de qualquer música que tem melodia e me faz divagar.
Sobre o futuro:
Já existem planos para algum outro livro futuramente?
Sim, este ano vou lançar um romance contemporâneo intitulado Duas Luas. Já está no prelo.
Outros projetos literários?
Sim, dois romances sobrenaturais, um deles é a continuação de Centúrias.
Outros projetos futuros na Internet ou fora dela?
Quero editar um novo site para disponibilizar alguns livros em versão digital. Também gostaria de publicar meu livro de poesia infantil.
Qual seu grande sonho para o futuro?
Bom, vou falar do meu sonho literário, que é publicar todos os meus livros com qualidade e um preço acessível para o leitor. Acredito que o sonho de todo autor é ver suas obras ganharem o mundo e, por mundo, entenda-se o leitor.
Vocês podem ler a minha resenha sobre o livro "Sem Destino" da Bruna Longobucco, clicando aqui.
Bruna, muitíssimo obrigada por aceitar participar da Questiovista. Você é extremamente gentil, simpática e talentosa, merece muito sucesso. O CdM está aberto para o que você precisar, viu? ^^ Bjs.
E obrigada a vocês freqüentadores e visitantes deste blog pelos acessos e comentários espero que tenham curtido.
Bjs
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Rafaela