quinta-feira, 23 de julho de 2009

José de Alencar



Nome: José Martiniano de Alencar
Data de Nascimento: 1/05/1829
Local de Nascimento: Mecejana (Ceará, Brasil)
Data do falecimento: 12/12/1877
Local onde faleceu: Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, Brasil)


Conhecido como José de Alencar, foi e ainda é um escritor de fama reconhecida e grande importância para a literatura Brasileira. Suas obras tinha a função de entreter e ao mesmo tempo abordar criticamente assuntos que em alguns aspectos eram considerados "tabus" na sociedade da época.
Sua paixão por seu país e a vocação para as letras o fizeram o primeiro grande romancista brasileiro. Apesar de ter múltiplas funções ao longo da carreira - foi advogado, jornalista e teve cargos políticos - por nenhum momento abandonou sua maior paixão e dom que era escrever.
Entre suas obras vemos romances, crônicas, críticas e peças de teatro, resultando em dezenas de obras em 48 anos de vida. (tempo de vida e quantidade de obras muito significativas em comparação ao estilo de vida e quantidade de textos de outros autores, que viveram e escreveram muito menos.)
Seus livros tiveram grande contribuição na criação e solidificação da valorização do sentimento de nacionalismo.

Vida:

Filho de um ex-padre e político José Martiniano de Alencar com sua prima Ana Josefina de Alencar, José de Alencar nasceu em Mecejana no Ceará em 1829. No ano seguinte, seu pai tornou-se senador no Rio de Janeiro, o que fez com que ele e sua família fossem morar lá por quatro anos.
Nomeado governador do Ceará, seu pai o levou junto com sua mãe de volta à sua terra natal. Por causa da carreira de seu pai como político sua família viajou muito pelo país. Isso fez com que adquirisse muitas culturas locais influenciando em sua visão de mundo desde a infância.
Aos 15 anos, saiu do Rio de Janeiro e foi morar numa república de estudantes em São Paulo, onde fez um curso preparatório e ingressou na Faculdade de Direito, além de estudar os assuntos da Faculdade ainda arrumava tempo para ler os grandes romances da época.
Anos mais tarde, formou-se em Direito, começou a trabalhar como advogado no Rio e iniciou sua carreira jornalística ao colaborar nos jornais "Correio Mercantil" - onde escrevia crônicas - e no "Jornal do Commercio". Em 1855, tornou-se editor-chefe do "Diário do Rio de Janeiro", no qual publicou, em folhetins, "Cinco Minutos", seu primeiro romance.
A partir daí sua carreira profissional se dividiu entre a política e a literatura. Foi eleito quatro vezes deputado pelo Ceará e depois tornou-se ministro da Justiça. Desiludido com a carreira política, pois seu nome foi vetado ao cargo de Senador pelo Imperador D. Pedro II, com quem já tinha desavenças, se voltou com mais afinco a escrita.
Produziu intensamente entre 1856 e 1877. Como reconhecimento por seu vasto trabalho literário, foi nomeado patrono da cadeira Nº 23 da Academia Brasileira de Letras, virando assim como são conhecidos os membros desta Academia, um "Imortal".
Na vida familiar, casou-se aos 35 anos com Georgiana Cochrane, com quem teve seis filhos. Em 1876, o escritor e a família se mudaram para a Europa, onde ele iniciou tratamento contra a Tuberculose, doença que o afetava havia mais de duas décadas. Morreu um ano depois no Rio de Janeiro, deixando como legado diversos romances que entraram para a história da literatura brasileira.

Curiosidades:

* Estudou durante um período na Faculdade de Direito do Recife ( uhuuuuuuuuu! Que honra! Aqui na minha Terra!)
* Conheceu Machado de Assis e Gonçalves Dias quando trabalhou no "Correio Mercantil".


Obras:

Autobiografia

Como e Porque Sou Romancista (1874)

Críticas

Cartas sobre a Confederação dos Tamoios (1856)
Ao Imperador: Cartas Políticas de Erasmo (1865)
Ao Imperador: Novas Cartas Políticas de Erasmo (1865)
Ao Povo: Cartas Políticas de Erasmo(1866)
O Juízo de Deus (1867)
A Visão de Jó (1867)
O Sistema Representativo (1868)

Crônicas

Ao Correr da Pena (1874)

Peças

O Crédito (1857)
O Demônio Familiar (1857)
Verso e Reverso (1857)
As Asas de um Anjo (1858)
Mãe (1860)
A Expiação (1867)
O Jesuíta (1875)

Romances

Cinco Minutos (1856)
O Guarani (1857)
A Viuvinha (1857)
Lucíola (1862)
Diva (1864)
Iracema (1865)
As Minas de Prata (1865 e 1866)
O Gaúcho (1870)
A Pata da Gazela (1870)
A Guerra dos Mascates (1871 e 1873)
O Tronco do Ipê (1871)
Sonhos d'Ouro (1872)
Til (1872)
Alfarrábios (1873)
Ubirajara (1874)
Senhora (1875)
O Sertanejo (1875)
Encarnação (1877)

Um comentário:

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Rafaela