domingo, 23 de julho de 2017

O que há de estranho em mim - Gayle Forman




Sinopse:

“Na primeira ficção de sua carreira – que lembra o premiado Um estranho no ninho –, Gayle Forman narra a corajosa saga de cinco garotas presas em um ‘centro de tratamento residencial’.” – Publishers Weekly

Ao internar a filha numa clínica, o pai de Brit acredita que está ajudando a menina, mas a verdade é que o lugar só lhe faz mal. Aos 16 anos, ela se vê diante de um duvidoso método de terapia, que inclui xingar as outras jovens e dedurar as infrações alheias para ganhar a liberdade.

Sem saber em quem confiar e determinada a não cooperar com os conselheiros, Brit se isola. Mas não fica sozinha por muito tempo. Logo outras garotas se unem a ela na resistência àquele modo de vida hostil. V, Bebe, Martha e Cassie se tornam seu oásis em meio ao deserto de opressão.

Juntas, as cinco amigas vão em busca de uma forma de desafiar o sistema, mostrar ao mundo que não têm nada de desajustadas e dar fim ao suplício de viver numa instituição que as enlouquece.


Minha Opinião:

O que há de estranho em mim foi o primeiro livro escrito por Gayle Forman bem antes dela ter escrito seu sucesso mais conhecido "Se eu ficar" e todos os outros que vieram depois.

Neste livro de estreia, Gayle nos conta, através de primeira pessoa, a história de Brit e como ela vai parar em uma instituição para jovens delinquentes (vulgo reformatório) e todo o período bizarro que ela enfrenta dentro dessa prisão; desde as terapias e regras malucas que eles têm e privações que as internas passam, sua luta para ser aceita como ela é pelo pai e lidando com o espectro da doença da sua mãe, até tentando manter as únicas coisas boas na sua vida: a amizade com quatro meninas também internas na instituição e o seu amor por Jed e pela banda.

Eu realmente gostei do livro - não é à toa que li super rápido - mas acho que mesmo a situação da Brit e das outras meninas ser barra pesada, eu não sei, eu acho que eu esperava mais drama, tragédia - creio que é porque eu estou tão acostumada com os outros livros da Gayle que me tocaram bem mais que quando eu terminei de ler este - e até durante a leitura mesmo - eu acho que fiquei sentindo falta disso rs. Não que não tivesse algum drama - é impossível não ter numa trama dessas - mas de alguma forma eu senti esse elemento raso ou superficial, é isso ou eu estou ficando insensível rsrs, resumindo: eu estava pronta para chorar e isso não aconteceu. Nem com o nó na garganta eu fiquei, com raiva, sim, revoltada, sim, emocionada, não.
Talvez por esse ser o primeiro livro da autora e ela estivesse testando as águas ainda nesse meio literário, ela tenha tentado abordar esse tema difícil de uma forma mais leve por medo da recepção do público, insegurança, etc. Não faço ideia de porque isso aconteceu mas foi assim que eu me senti. O que, é claro, de fato, não tira o mérito do livro nem da escrita da Gayle que é sempre muito gostosa de se ler. Sempre vale muito a pena ler os livros dela, sempre abordando assuntos pertinentes e reais tanto para adolescentes quanto para adultos. Para todos os públicos realmente. Gayle Forman é sinônimo de leitura enriquecedora.

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